Revista nº1 : Criar Mundos de Igualdade – Agir e Convergir para Mudar
Revista1_CriarMundosdeIgualdade
O núcleo de Évora do MDM iniciou em Dezembro de 2012 o projeto Criar Mundos De Igualdade – Agir E Convergir Para Mudar financiado pelo Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) e apoiado pela Comissão de Igualdade de Género (CIG) através do qual pretende intervir no combate à Violência Doméstica e de Género.
Foram realizados workshops e fóruns de discussão nas escolas e em espaços públicos, bem como diversas ações de sensibilização, com o intuito de romper silêncios no que diz respeito
a temas como a violência doméstica, igualdade de género, MGF (mutilação genital feminina) e tráfico de seres humanos, pois consideramos que a informação, reflexão e discussão são armas fundamentais no combate à erradicação dos fenómenos mencionados.
A criação artística foi a proposta para a sensibilização da população e a reunião em círculos de interesse a proposta para a reflexão. O projeto deu particular atenção à comunidade escolar e às mulheres vítimas.
É com muito gosto que a/o convidamos a ler o boletim informativo que tem como objetivo sintetizar conteúdos e refletir as temáticas sobre as quais o projeto se direciona, servindo assim como elemento de sensibilização junto de públicos diversos no combate contra a violência em geral e contra a as mulheres em particular.
Em anexo Revista nº1 : Criar Mundos de Igualdade – Agir e Convergir para Mudar
Convite: seminário Violência(s):Casa, Corpo e Comunidade
O projeto Criar Mundos de Igualdade – Agir e Convergir para Mudar e o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) vão promover no próximo dia 27 de maio, no Colégio Luís António Verney em Évora o Seminário “Violência (s): Casa, Corpo e Comunidade”.
Pretende-se com este encontro apresentar resultados do projeto Criar Mundos de Igualdade – Agir e Convergir para Mudar e refletir, em conjunto com a comunidade e com investigadores, de formações académicas distintas, sobre a eficácia de algumas estratégias que têm vindo a ser desenvolvidas no combate à violência doméstica e de género e qual o papel das organizações e parcerias para minimizar este flagelo.
Casa, Corpo e Comunidade dão título à cartografia do lugar da violência sobre as mulheres que ainda ocorre tanto na esfera da vida privada, como nas construções sociais.
Neste encontro, para além da apresentação dos resultados do projeto Criar Mundos de Igualdade – Agir e Convergir para Mudar e das comunicações que focam e desenvolvem conteúdos que suscitam a reflexão e discussão dentro da temática, propõe-se a promoção de um Forúm de Discussão entre os agentes que trabalham no combate à violência doméstica e de género na região de Évora e Litoral Alentejano a debater e expor as suas considerações sobre a sua experiência.
Sessão de Sensibilização “Prevenção do Cancro da Mama”
Assinala-se em Fevereiro o dia Mundial do Cancro.
É muito importante comunicar abertamente alguns dados sobre esta doença, em particular, para que se possam desfazer vários dos mitos e preconceitos que ainda estão presentes.
Realiza-se no auditório do Bacelo da Junta de Freguesia do bacelo e de Nª Srª da Saúde, uma sessão de sensibilização sobre a importância da prevenção do cancro da mama. Dia 6 de Fevereiro de 2014, pelas 18h00 no auditório do Bacelo.
Seminário Criar Mundos de Igualdade
Programa
Biblioteca Municipal de Grândola
14:30 Receção aos participantes
14:45 Abertura
Regina Marques
Direção Nacional do Movimento Democrático de Mulheres (MDM)
15:15 1º Painel: Apresentação de experiências do projeto Criar Mundos de Igualdade – Agir e Convergir para Mudar
15:30 2º Painel: Apresentação de experiências na área da igualdade e da violência doméstica e de género
Moderadora Diana Marta (MDM)
GNR – NIAVE Setúbal
2º Sargento Pereira
“Proteção às Vítimas de Violência Doméstica no Distrito de Setúbal”
Chefe da Divisão de Educação Ação Social e Saúde (CMSC)
Robertina Pinela
“ (DES)culpa?-Culpa(DES)igual!”
Associação Caboverdeana de Sines e Santiago do Cacém
Gracinda Luz
“Mulher imigrante na sociedade de acolhimento”
MDM: Projecto Tráfico de mulheres – Romper Silêncios
Sandra Benfica
“Tráfico de Mulheres para exploração sexual e laboral”
16:45 Debate
17:00 Encerramento do seminário com Chá convívio
Movimento Democrático de Mulheres – Núcleo de Évora
Projeto Criar Mundos de Igualdade│ Agir e Convergir para Mudar
Rua de Machede, nº53 A 7000-864 – Évora Tl:266707171 | Tlm: 967840360│Email: mdmevora@hotmail.com
Hospital Espírito Santo – Évora – Inauguração do Cantinho da Amamentação | 8 Outubro 2013
Foi inaugurado ontem, dia 8 de outubro, pelas 11h, no Serviço de Obstetrícia/ Ginecologia, o Cantinho da Amamentação do HESE EPE. A inauguração deste novo espaço integra-se na Semana Mundial da Amamentação, que decorre entre 7 e 13 do mês de outubro.
Estiveram presentes na inauguração os membros do Comité de Aleitamento Materno, profissionais de saúde dos diferentes serviços associados, os Diretores de Serviço, Dr. Hélder Gonçalves (Pediatria) e o Dr. Joaquim Carvalho (Obstetrícia/ Ginecologia). Esteve também presente o Conselho de Administração, representado pelo Enfermeiro Diretor, José Chora e pelo Vogal Executivo, Dr. Carlos Gomes.
A decoração do cantinho da amamentação contou com o apoio e colaboração da Equipa de Enfermagem, Assistentes Operacionais e de empresas como o AKI de Évora e a DAC-soluções publicitárias. A imagem que agora é o logotipo da Iniciativa Hospital Amigo dos Bebés no HESE e que foi também utilizada para decorar e amenizar o cantinho foi gentilmente cedida pela designer Rute Reimão.
Este espaço foi criado para facilitar o acesso à informação e dar apoio às gravidas e mães que apresentem dúvidas e que necessitem de ajuda na amamentação.
O acompanhamento é feito por enfermeiras conselheiras em amamentação e pretende contribuir para o sucesso do aleitamento materno prolongado, evitando assim o desmame precoce.
O cantinho da amamentação localiza-se no 3º piso – Serviço de Obstetrícia do HESE, e estará em funcionamento a partir do dia 14 de outubro de 2013, em dias úteis, das 14.30h às 16.30h, o cantinho disponibiliza ainda apoio telefónico, bastando contactar o hospital e solicitar a transferência da chamada para o cantinho da amamentação (ext. 1403).
Fonte:http://www.hevora.min-saude.pt/index2.php?option=com_content&task=view&id=483&Itemid=1&pop=1&page=0
28 de setembro 2013 dia international de acção a favor do aborto seguro e legal (IVG)
28 de setembro 2013 dia international de acção a favor do aborto seguro e legal (IVG)
Um apelo às instâncias da ONU
Por ocasião do 28 de setembro 2013 dia international de acção a favor do aborto (IVG) seguro e legal, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) apela a que as mulheres redobrem a sua acção em favor da despenalização do aborto no mundo e, em Portugal, revigorem a sua vigilância contra acções de manipulação e/ou discursos obscurantistas de forças retrógradas, que estão em curso junto dos poderes públicos.
No mundo, anualmente cinco milhões de mulheres são hospitalizadas por complicações severas ligadas a abortos praticados em condições precárias, ao mesmo tempo que cerca de 50.000 de mulheres morrem por essa razão, representando 13% da mortalidade materna no mundo. Números que tem que ser realisticamente relacionados com o facto de que 60 % da população mundial ainda vive num pais onde a IVG ainda é proibida ou fortemente restritiva.
De facto, enquanto o aborto legal e seguro não for acessivel a todas, numerosas mulheres continuarão a expôr-se ao risco do aborto clandestino e a usar metodos perigosos pondo em risco a sua saúde e a sua vida
A Assembleia Geral da ONU dedicada a fazer o balanço dos Objectivos do Milénio para o Desenvlvimento vai reunir esta semana e não poderá deixar de equacionar a questão da mortalidade materna como uma questão enorme da responsabilidade das politicas internacionais..
O direito da mulher ao aborto, em condições de segurança e assistência, correspondendo ao seu desejo e consentimento, é uma questão de saúde pública e de dignidade para as mulheres do mundo.
Como tal, aquando da revisão em 2014 do Plano de Acção da ONU sobre a saúdeos direitos sexuais e reprodutivos e a procriação, deve ser reconhecida internacionalmente a necessidade de despenalizar o aborto, parte integrante dos direitos sexuais e reprodutivos, reconhecendo o direito de opção da mulher e o seu direito à decisão sobre esta matéria, tornando a IVG livre, gratuita e acessível a todas.
A lei sobre a despenalização da IVG aprovada em 2007 em Portugal, para o qual o MDM contribuiu activamente na campanha do Referendo, teve já os seus frutos relativamente à saúde sexual e reprodutiva das mulheres portuguesas. Segundo o Relatório da Direcção Geral de Saúde deste ano, o número de atendimentos por complicações de ‘aborto ilegal’ nos serviços de urgência diminuiu consideravelmente desde 2007.
Com uma média anual de 1.258 atendimentos nos serviços de urgência, entre 2002 de 2007, por complicações ligadas ao aborto ilegal, esse numero desceu para uma média de 241 entre 2008 e 2012. Também se notou uma redução do número de complicações mais graves, como a infeção/sépsis e perfuração do útero e, das oito mortes maternas registadas em 2011 e 2012 nas unidades de saúde que responderam ao inquérito da DGS, nenhuma esteve associada à interrupção da gravidez, quer legal quer ilegal.
O MDM que contribuiu para que, em Portugal, fosse aprovada uma lei de despenalização do aborto, até às 10 semanas, através de referendo, vendo-se assim garantida uma assistência médica e segura a todas mulheres portuguesas e o reconhecimento da sua capacidade de optar e decidir, apela à ONU para reconhecer este direito como direito inalienável das mulheres, um direito que está indissociado do papel insubstituível das mulheres em prol do desenvolvimento,
Pel’ A Direcção do MDM
Regina Marques (telem 91 812 32 38)
Setúbal: inauguração da Exposição Tráfico de Mulheres – Escravatura dos Tempos Modernos e no lançamento do livro da Conferência Internacional
CONVITE
O Movimento Democrático de Mulheres e a Câmara Municipal de Setúbal tem o prazer de convidar V. Exa. a estar presente no próximo dia 5 de setembro, pelas 18h, na Casa da Cultura, na inauguração da Exposição Tráfico de Mulheres – Escravatura dos Tempos Modernos e no lançamento do livro da Conferência Internacional.
Contatos
Avenida Almirante Reis, 90 – 7ºA
Lisboa
romper.silencios@gmail.com |
DIREITOS GERAIS DOS DOENTES ONCOLÓGICOS 2013
A necessidade de um livro como este insere-se no facto de não existir um manual orientador dos doentes oncológicos e dos próprios profissionais de saúde, que lhes proporcione os devidos esclarecimentos em relação à aplicação desta mesma legislação e maior conhecimento dos seus direitos. Neste pequeno manual podemos encontrar vários temas, relacionados com o Sistema Nacional de Saúde (de que são exemplos, taxas moderadoras, comparticipação de medicamentos e despesas com próteses, despesas de deslocação, entre outros), Segurança Social (protecção na doença e incapacidade profissional, protecção especial na invalidez, protecção a crianças e jovens deficientes); Benefícios Fiscais (IRS, IVA, Imposto sobre veículos, imposto único de circulação) e outros benefícios relacionados com o crédito habitação, medidas de estímulo ao emprego ou arrendamento.
Tratam-se de algumas soluções e opções para os doentes e familiares, que não se querem discriminatórias em relação ao comum do cidadão, mas apenas protectoras, oferecendo-lhes a condição de uma vivência normal e integrada na sociedade.
Devido a várias alterações legislativas, a Liga Portuguesa Contra o Cancro lançou a 29 de Julho de 2013 a 2ª Edição do livro dos Direitos Gerais do Doente Oncológico, que mereceu novamente o apoio inequívoco da AstraZeneca.”
Fonte: LPCC
Faça o download do livro Direitos Gerais do Doente Oncológico (449KB)
Seminário “O mundo das mulheres – os dois lados do espelho”
Seminário “O mundo das mulheres – os dois lados do espelho”
16 de Julho de 2013
14H30 Biblioteca Municipal Maria Lamas – Monte da Caparica Almada
Ex.mas (os) Senhoras(es)
Caras/os Amigas(os)
O MDM tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas no Projecto A Governação Local no Feminino que decorre na Península de Setubal que têm servido para reflexão sobre a importância da participação das mulheres nas autarquias e nas colectividades, quer na governação e nos centros de decisão quer como estímulo à luta emancipadora das mulheres. Um dos grandes objectivos deste Projecto é sensibilizar para o aumento da participação das mulheres na vida local e simultaneamente sensibilizar para a intervenção do poder local como um caleidoscópio de possibilidades para as mulheres na sua luta de libertação e de emancipação. Vemos o poder local como fonte do exercício de direitos, terreno de participação e intervenção na polis, espaço de visibilidade social, escola de cidadania e reflexão, uma auto-estrada infinita para a igualdade entre mulheres e homens. Vemos o poder local como um estímulo à luta emancipadora das mulheres, um factor de sedimentação do património cultural e identitário das mulheres, abertura sem limites à participação cívica, cultural, económica e artística das mulheres.
O título dado a este Seminário é “O mundo das mulheres – os dois lados do espelho”, sendo certo que esse mundo é multifacetado mas ainda com tectos de invisibilidade que perduram – mais do que um espelho com dois lados, temos um espelho com muitos lados que cruzam os olhares.
Uma vez que pretendemos, no final do Projecto, ter uma leitura sobre a cartografia de género, gostaríamos de ter neste Seminário, uma abordagem de conteúdo inovador e inédito em estudos das mulheres que tem a ver com a relação do espaço com o estatuto social das mulheres e com a dimensão de género.
Como todos os que estão no poder local sabem, os espaços urbanos são construções históricas e culturais. As sociedades organizam os espaços nomeadamente pelo recorte das actividades e das funções e pela distribuição dos papéis sexuais que transmitem relações desiguais entre homens e mulheres e também desiguais entre comunidades.
As autarquias locais têm a competência da organização e gestão dos seus territórios e podem fazê-lo segundo uma grande variedade de critérios. A clássica separação das esferas privada/feminina e pública/masculina tem sido objecto de numerosas e importantes produções na investigação cientifica e na prática do planeamento e ordenamento do território no poder local democrático desde o 25 de Abril, com uma visão democrática e menos elitista. Também as fronteiras entre o feminino/masculino e o público/privado, ainda que persistam em muitos casos, são cada vez mais ténues e a tendência é para o seu esbatimento.
A questão, que colocamos neste Seminário aos participantes, eleitos e eleitas do poder local, investigadores/investigadoras, é a de saber que lugar tem a diferença dos sexos nos diferentes recortes dos espaços criados ou a criar na governação local.
Que usos fazem mulheres e homens na ocupação do espaço? Que critérios estão subjacentes na cartografia das cidades e vilas? Como é que o sexo/género intervêm de forma mais ou menos significativa? Como são apropriados os espaços e quem os redefine ao longo dos tempos? Qual a ligação dos espaços com as infraestruturas de transportes, escolas, actividades desportivas, locais de trabalho?
Quem mais beneficia e usa o espaço dos Mercados – Jardins – Esplanadas – Casas da Cultura – Casas da Juventude – Espectáculos – centros comerciais – espaços desportivos – Colectividades. Quem faz a gestão desses espaços?
Quem dirige a actividade que neles existe? Como fazer para que os espaços sejam usados por todos? Como introduzir esta vertente de género tendo em conta a experiencia quotidiana?
Este é o enquadramento que gostaríamos de dar ao nosso Seminário para que ele possa acrescentar uma inovação que poderá ser útil na construção de uma programação para o feminino e o masculino, específica e plural, na cidade, na aldeia, na freguesia, no espaço onde se vive e trabalha.
Em vésperas de um acto eleitoral para as autarquias, que desejamos seja muito participado pelas mulheres e pelas comunidades locais, a reflexão e a discussão sobre estas temáticas vai certamente ajudar a pôr na ordem do dia do discurso politico a dimensão de género como um amplificador da luta democrática pela democracia activa e participativa no espaço democrático de cidadania.
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
“A Governação Local no Feminino”
Avenida 5 de Outubro, Edifício Arrábida, Nº 35, 3º, 3C, 2900-311, Setúbal
Tel. 965 730 038 / 925 306 979 www.mdm.org.pt mdm.glnf@gmail.com