Posts filed under ‘Serviços de saúde’

“Portugueses sem dinheiro para pagarem despesas de saúde”

31 Jul, 2012, 11:26

 Quarenta e dois por cento dos portugueses não têm dinheiro para todas as despesas de saúde do agregado familiar. Esta é uma das conclusões de um estudo realizado em maio por duas empresas em Portugal.
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01/08/2012 at 9:16 am Deixe um comentário

Manifesto contra a desclassificação das Urgências do Hospital de Évora

Manifesto

Na Vigília realizada em frente ao Hospital de Évora por iniciativa do Movimento de Utentes de Saúde Pública do Distrito de Évora, pela Federação Distrital dos Reformados Pensionistas e Idosos e pela União dos Sindicatos de Évora, no dia 25 d Julho de 2012 e no qual participaram cerca de 200 pessoas, em que o objetivo desta vigília é afirmar que não aceitaremos a desqualificação da urgência Polivalente no Hospital do Espirito Santo em Évora; Nem a redução de verbas para assegurar as valências existentes e exigir as medidas financeiras para implementar as valências em falta.

Saliente-se que em Abril deste ano, o MUSP já na altura, estranhando o facto de não haver na Comissão Técnica Reavaliadora um único representante do Alentejo, veio denunciar tais intenções, que agora se vieram a confirmar.

Durante o dia de hoje o Ministro da Saúde afirmou por diversas vezes, que mantinha a urgência de Évora com as valências existentes, esqueceu-se de dizer três coisas: Se mantinha o mesmo financiamento das atuais valências, pois pelo que consta no relatório isso não está assegurado; Não disse se garantia o investimento para manter e implementar as valências de cardiologia de intervenção, neurocirurgia e cirurgia vascular em falta na Urgência de Évora correspondentes a uma UP, assim como não disse que assegurava uma urgência polivalente. Tentou desmobilizar-nos mas nós aqui estamos afirmando que vamos continuar a luta até que estas reivindicações estejam asseguradas.

Por parte da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS Alentejo), ainda não foi tornada pública qualquer reação a estas notícias, facto que lamentamos pois a ARS deveria informar as populações e os Movimentos de Utentes do verdadeiro plano em curso, originado pelo resultado da Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência.

A intenção do Governo é que os Alentejanos deixem de ter em Évora serviços de urgência qualificados, regredindo no tempo, sendo transferidos milhares de doentes para Lisboa mesmo que isso implique o degradar das condições de vida e o risco de vida dos utentes.

Em vez de investir na melhoria dos serviços e dos cuidados prestados, nomeadamente garantindo condições para a instalação das valências de cardiologia de intervenção, neurocirurgia e cirurgia vascular na urgência do Hospital de Évora, o Governo pretende poupar dinheiro à custa das vidas dos alentejanos.

O processo que está em marcha visa a destruição do Serviço Nacional de Saúde e a transformação da saúde num negócio à medida dos interesses dos grupos económicos e financeiros.

Face às gravíssimas consequências que a implementação das medidas, avançadas neste relatório, poderá ter na vida dos portugueses em particular na Região de Évora, os presentes na Vigília frente ao Hospital do Espirito Santo mantêm a sua mais firme oposição ao relatório divulgado e apelam aos Movimentos de Utentes do Distrito que se mobilizem e se unam na luta contra esta proposta de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência exigindo ao Ministério da Saúde:

 

  • A manutenção no Hospital de Évora da urgência polivalente existente, assegurando as condições financeiras para o funcionamento das valências ainda não existentes – a Cardiologia de Intervenção, Neurocirurgia e a Cirurgia Vascular;
  • Que o Governo e o Ministro da Saúde assumam com clareza que o Hospital de Évora se mantem com uma urgência Polivalente com todas as valências e com os meios financeiros adequados;
  • A manutenção do SUB em Montemor-o-Novo e o SU em Estremoz;
  • O reforço da dotação financeira para o SNS, para que este possa atender aos seus compromissos com os doentes na fase critica em que se encontram;
  • A eliminação total, geral e universal das taxas moderadoras, designadamente para todas as consultas, Exames Complementares de Diagnóstico e Terapêutica praticados no SNS ou em entidades com ele convencionados;
  • Revogação do novo regulamento de transporte de doentes não urgentes;
  • Priorizar a resolução dos problemas que se verificam nos cuidados primários, onde residem as principais dificuldades no acesso aos cuidados de saúde, restabelecendo os concelhos como base de organização administrativa dos cuidados primários e dotando-os dos meios financeiros, técnicos e humanos necessários ao cumprimento das suas missões, tendo presente que é aqui, nos cuidados primários, que reside o maior problema do SNS. É preciso inverter uma política de centralização hospitalar, retomando o percurso iniciado a seguir à revolução de Abril que tantos ganhos em saúde trouxe ao país e aos portugueses.
  • A valorização social e profissional dos profissionais de saúde, assegurando-lhes as condições de trabalho, de formação, de vínculos de carreira e remuneração que assegurem a sua máxima disponibilidade e qualificação e a estabilidade do serviço de saúde onde se encontram, no quadro do respeito pelas normas deontológicas que presidem à sua intervenção.

 

Os promotores desta vigília propõem-se a apoiar e incentivar iniciativas descentralizadas nos Concelhos e Freguesias do Distrito de Évora em defesa do SNS e contra o Relatório de Reavaliação, como será o caso da vigília em defesa do SUB que se realizará em Montemor-o-Novo no próximo dia 31 de julho;

Propõem-se a promover todas ações de luta necessárias para evitar a desqualificação da urgência no Hospital de Évora e o fim dos Serviços de Urgência nos concelhos de Montemor-o-Novo e Estremoz;

Propõem-se pedir de imediato uma reunião com carácter de urgência à Administração Regional de Saúde do Alentejo no sentido de entregar este manifesto e discutir a questão da Urgência do Hospital de Évora e das Urgências em risco nos concelhos do nosso distrito.

Évora, 25 de Julho de 2012

Internet: movimentoutentesaudevora.blogspot.com

E-mail: movimentousp@gmail.com

 

26/07/2012 at 5:13 pm Deixe um comentário

População de Évora participou numa vigília pela manutenção das urgências do hospital

Paulo Nobre / José Carrilho26 Jul, 2012, 08:25

 Mesmo depois do ministro da Saúde dizer que as urgências do hospital de Évora manteria todas as valências, a população de Évora juntou-se numa vigília pela manutenção do orçamento da urgência polivalente no hospital da cidade. Participaram nesta ação de protesto perto de duzentas pessoas.
Ver notícia RTP

26/07/2012 at 11:01 am Deixe um comentário

HOJE pelas 20h30m haverá uma vigília junto ao Hospital Distrital de Évora contra a anunciada perda de valências

25/07/2012 at 12:40 pm Deixe um comentário

Montemor-o-Novo: preparação para o parto e para a parentalidade

Oficina “Mamã e Papá” no Centro de Saúde de Montemor-o-Novo (2012)

24/05/2012 at 11:11 am Deixe um comentário

Plataforma em defesa da Maternidade Alfredo da Costa (com o apoio do Movimento democrático de Mulheres)

RESOLUÇÃO

 

TRABALHADORES DA MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA LUTAM CONTRA O ENCERRAMENTO

 

Ex.mo Sr.

Ministro da Saúde

Av. João Crisóstomo, nº 9

1049-062 Lisboa

 

Com 80 anos de funcionamento, a Maternidade Alfredo da Costa (MAC) é hoje a maior unidade assistencial de Medicina Perinatal e de Saúde da Mulher no País e constitui uma referência no plano nacional e internacional.

É uma instituição pública conhecida pelo seu elevado nível de diferenciação e excelência fruto de equipas multidisciplinares altamente especializadas. Estas são das mais qualificadas do País como comprovam, por exemplo, as inúmeras publicações de artigos científicos, a organização de encontros internacionais, jornadas técnicas ou a realização de estágios e investigação. Inclusive, a MAC recebeu pelo segundo ano consecutivo o Certificado atribuído pela Câmara Municipal de Lisboa e a Valorsul, que comprova o seu desempenho no Programa+Valor e é de realçar, também, a certificação de qualidade do Serviço de Imuno-hemoterapia pela Bureau Veritas.

Contrariamente ao que é referido pelo Ministério da Saúde:

1 – O número de partos efectuados pela MAC tem vindo a aumentar (2009: 5.244; 2010: 5.328; 2011: 5.583) e não a diminuir.

2 – É neste local que ocorre o maior número de nascimentos do país, onde é assistido o maior número de bebés prematuros e onde existe o maior centro público de Medicina Reprodutiva. É também um local de excelência nos domínios da formação e investigação, sendo o diagnóstico pré-natal e o acompanhamento de grávidas de risco, a maioria encaminhada por outros hospitais e médicos privados uma das suas grandes mais-valias.

3 – A MAC não é hoje uma Instituição monovalente. Ela está integrada no Centro Hospitalar Lisboa Central que permite e potencia, em função das necessidades das utentes, a articulação integrada de todas as especialidades, designadamente médicas, na melhoria da qualidade e segurança dos cuidados.

Numa altura em que são impostos grandes sacrifícios aos portugueses, é inadmissível que o Governo anuncie o encerramento da maior maternidade do País, colocando em causa centenas de postos de trabalho ou condenando os seus titulares à mobilidade forçada, ignorando a vida dos trabalhadores e a consulta, entre outras, às organizações representativas dos trabalhadores implicados.

Quando não é público o Plano de Reorganização Hospitalar anunciado pelo Ministério da Saúde, e, designadamente a reorganização na Área de Lisboa, este anúncio de encerramento da MAC, na lógica da rentabilização dos recursos públicos instalados e da melhoria do acesso a cuidados de qualidade e com segurança, não serve os interesses dos Utentes nem do Serviço Nacional de Saúde.

Pelo contrário, permite legitimamente especular se o encerramento da MAC não estará intimamente associado aos grandes interesses do Sector Privado, seja no domínio Imobiliário, seja no domínio da rentabilização de “Maternidades de Gestão Privada” (CUF Descobertas; Hospital da Luz, Hospital dos Lusíadas e PPP Loures).

Por tudo isto, foi criada a Plataforma em defesa da Maternidade Alfredo da Costa, integrada pelas organizações dos Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública e Açores (STFPSA), Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) e Comissão dos Utentes de Saúde da Cidade de Lisboa (aberta a todos os que se queiram juntar) e já conta com o apoio da União dos Sindicatos de Lisboa, o Movimento Democrático das Mulheres, e de várias figuras públicas, entre as quais, as actrizes Carmen Santos e Teresa Sobral, a coreógrafa Cláudia Dias, os humoristas Homens da Luta, o encenador Carlos Avillez, o autor de teatro Augusto Sobral, a artista plástica Cisele Bjork, o escritor Domingos Lobo, o maestro Albertino Monteiro, os jornalistas Ana Goulart e Ruben de Carvalho e a professora universitária Maria Madalena Santos.

Os participantes presentes na Marcha em Defesa da MAC, afirmam:

– Estar contra o seu encerramento;

– Participar em todas as acções de luta convocadas pela Plataforma em Defesa da Maternidade Alfredo da Costa;

– Solicitar esclarecimento por parte do Ministério da Saúde para o futuro da MAC e os seus trabalhadores.

 

Lisboa, 19 de Abril de 2012

04/05/2012 at 3:33 pm Deixe um comentário

Governo chumba proposta para não encerramento da Maternidade Alfredo da Costa

“por Lusa 04.05.2012

A maioria PSD/CDS rejeitou quatro iniciativas da oposição que pediam ao Governo o não encerramento da Maternidade Alfredo da Costa, como foi recentemente anunciado pelo Ministério da Saúde.”

ler notícia em Diário de Notícias

04/05/2012 at 2:14 pm Deixe um comentário

Notícia sobre manifestação pelo SNS na Praça do Giraldo, 14 de Abril 2012

Ver reportagem TVI24 aqui

“Os protestos em defesa do Serviço Nacional de Saúde voltaram neste sábado a sair à rua, com concentrações marcadas para todo o país.

No Alentejo, centenas de pessoas exigiram mais e melhor assistência médica. Em Évora, as pessoas manifestaram-se contar a possibilidade de a única urgência polivalente do Alentejo poder encerrar.

Centenas de pessoas manifestam-se hoje à tarde na baixa de Lisboa contra os cortes no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Centenas em Lisboa

Entoando palavras como «Não e não às taxas moderadoras», «A saúde está doente. Mudai isto, é urgente» e «Quanto mais calados mais roubados», os manifestantes desfilam entre o Largo do Chiado e a Rua Augusta, em Lisboa, num protesto organizado pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).

A esta ação do MUSP junta-se também a central sindical CGTP, a União dos Sindicatos, a Federação Nacional dos Médicos – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, comissões de utentes e outras estruturas do distrito de Lisboa.

O porta-voz do MUSP, Carlos Braga, disse à Agência Lusa que o protesto tem como objetivo «manifestar a indignação» contra algumas medidas levadas a cabo pelo Governo em relação ao SNS, nomeadamente o encerramento de serviços de proximidade, aumento das taxas moderadoras e encerramento de um conjunto de serviços como a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

«Estas medidas limitam o acesso à saúde de muitos milhares de cidadãos¿, afirmou Carlos Braga, adiantando que é ¿um claro favorecimento aos grandes grupos económicos».

Protestos em dez cidades

Os protestos começaram em Vila Real de Santo António e continuaram em Évora sendo a seguir a vez de Lisboa Setúbal e Santarém.

Grândola, Montargil completam o programa que já começou na sexta-feira em Portimão, Faro e Lagoa

As ações foram promovidas pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, com a participação também da CGTP-IN, Uniões Sindicais, Federação Nacional dos Médicos – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Comissões de Utentes e outras estruturas.”

Fonte : TVI24

16/04/2012 at 9:27 am Deixe um comentário

Cada vez mais portugueses deixam de cuidar da saúde por falta de dinheiro

08.04.2012 22:22

A carência financeira chega ao ponto de haver utentes sem meios para pagar os transportes, o leite para os bebés ou mesmo para comprar fraldas. No caso de duas mulheres não há outra solução senão esperar que o dinheiro apareça.

Ver vídeo na Sic Notícias

10/04/2012 at 10:54 am Deixe um comentário

Quase todos os hospitais distritais vão deixar de fazer tratamentos ao cancro

“Paula Rebelo \ Nuno Santiago \ Guilherme Terra

06 Abr, 2012, 20:52

 O Governo quer concentrar recursos e a assistência oncológica em centros mais qualificados. A medida enquadra-se numa rede de assistência integrada que há dez anos não sai do papel.
 
Ver vídeo em RTP
 
Com certeza que todos os doentes e familiares dos doentes oncológicos que são e foram tratados no Hospital de Évora, nos serviços de oncologia sabem que actualmente todos os serviços são de grande qualidade e que não faz sentido acabarem com os tratamentos neste local. As deslocações para Lisboa são caras e muito complicadas para quem se encontra deblitado.Não podemos permitir que nos roubem este serviço, é preciso estar alerta e participar na manifestação no dia 14 de Abril , às 11 horas em Évora na Praça do Giraldo.
 
 

10/04/2012 at 10:45 am Deixe um comentário

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NOVO! Projeto Criar Mundos de Igualdade Agir e Convergir para Mudar

Fotos do Projecto Saúde da Mulher - Construir a Igualdade

Objectivos do Projecto

Informar e sensibilizar a opinião pública, junto de organizações de mulheres, orgãos de comunicação social e demais entidades da sociedade civil, sobre aspectos da saúde da mulher.

Divulgação de informações sobre aspectos de saúde sexual e reprodutiva da mulher.

Promoção de uma sexualidade saudável e responsável.

Promover os direitos da mulher grávida (maternidade e paternidade).

Combater a violência sexual baseada em questões de género.

Promoção de cuidados perinatais.

Promoção da educação sexual.

MDM Évora

Exposições do Movimento Democrático de Mulheres disponíveis para empréstimo

https://mdmevora.files.wordpress.com/2012/11/exposic3a7c3b5es-do-movimento-democrc3a1tico-de-mulheres-disponc3adveis-para-emprc3a9stimos.pdf

Mapa de Évora – Apoio a vítimas de Violência Doméstica e locais onde apresentar queixa

Mapa de Arraiolos – Apoio a vítimas de Violência Doméstica e locais onde apresentar queixa

Mapa de Montemor-o-Novo – Apoio a vítimas de Violência Doméstica e locais onde apresentar queixa

Número Verde

Linha SOS IMIGRANTE

DVD – “De mãos dadas com o medo”

 Filme que aborda questões relacionadas com a violência no namoro e que foi realizado no âmbito do projecto “Participar, Partilhar a Igualdade”, que  foi premiado, em 2007, no âmbito do Ano Europeu da Igualdade, como o melhor trabalho nesta área realizado no Distrito de Aveiro

Linha Cancro

Sexualidade em Linha

Rastreio do cancro do colo do útero no Alentejo

Linha Sida

São objectivos gerais da Coordenação Nacional da Infecção VIH/SIDA:

Saúde 24

A Linha Saúde 24 é uma iniciativa do Ministério da Saúde que visa responder às necessidades manifestadas pelos cidadãos em matéria de saúde, contribuindo para ampliar e melhorar a acessibilidade aos serviços e racionalizar a utilização dos recursos existentes através do encaminhamento dos Utentes para as instituições integradas no Serviço Nacional de Saúde mais adequadas.

Financiamento

Saúde da Mulher – Mês a Mês

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