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Seminário “O mundo das mulheres – os dois lados do espelho”
Seminário “O mundo das mulheres – os dois lados do espelho”
16 de Julho de 2013
14H30 Biblioteca Municipal Maria Lamas – Monte da Caparica Almada
Ex.mas (os) Senhoras(es)
Caras/os Amigas(os)
O MDM tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas no Projecto A Governação Local no Feminino que decorre na Península de Setubal que têm servido para reflexão sobre a importância da participação das mulheres nas autarquias e nas colectividades, quer na governação e nos centros de decisão quer como estímulo à luta emancipadora das mulheres. Um dos grandes objectivos deste Projecto é sensibilizar para o aumento da participação das mulheres na vida local e simultaneamente sensibilizar para a intervenção do poder local como um caleidoscópio de possibilidades para as mulheres na sua luta de libertação e de emancipação. Vemos o poder local como fonte do exercício de direitos, terreno de participação e intervenção na polis, espaço de visibilidade social, escola de cidadania e reflexão, uma auto-estrada infinita para a igualdade entre mulheres e homens. Vemos o poder local como um estímulo à luta emancipadora das mulheres, um factor de sedimentação do património cultural e identitário das mulheres, abertura sem limites à participação cívica, cultural, económica e artística das mulheres.
O título dado a este Seminário é “O mundo das mulheres – os dois lados do espelho”, sendo certo que esse mundo é multifacetado mas ainda com tectos de invisibilidade que perduram – mais do que um espelho com dois lados, temos um espelho com muitos lados que cruzam os olhares.
Uma vez que pretendemos, no final do Projecto, ter uma leitura sobre a cartografia de género, gostaríamos de ter neste Seminário, uma abordagem de conteúdo inovador e inédito em estudos das mulheres que tem a ver com a relação do espaço com o estatuto social das mulheres e com a dimensão de género.
Como todos os que estão no poder local sabem, os espaços urbanos são construções históricas e culturais. As sociedades organizam os espaços nomeadamente pelo recorte das actividades e das funções e pela distribuição dos papéis sexuais que transmitem relações desiguais entre homens e mulheres e também desiguais entre comunidades.
As autarquias locais têm a competência da organização e gestão dos seus territórios e podem fazê-lo segundo uma grande variedade de critérios. A clássica separação das esferas privada/feminina e pública/masculina tem sido objecto de numerosas e importantes produções na investigação cientifica e na prática do planeamento e ordenamento do território no poder local democrático desde o 25 de Abril, com uma visão democrática e menos elitista. Também as fronteiras entre o feminino/masculino e o público/privado, ainda que persistam em muitos casos, são cada vez mais ténues e a tendência é para o seu esbatimento.
A questão, que colocamos neste Seminário aos participantes, eleitos e eleitas do poder local, investigadores/investigadoras, é a de saber que lugar tem a diferença dos sexos nos diferentes recortes dos espaços criados ou a criar na governação local.
Que usos fazem mulheres e homens na ocupação do espaço? Que critérios estão subjacentes na cartografia das cidades e vilas? Como é que o sexo/género intervêm de forma mais ou menos significativa? Como são apropriados os espaços e quem os redefine ao longo dos tempos? Qual a ligação dos espaços com as infraestruturas de transportes, escolas, actividades desportivas, locais de trabalho?
Quem mais beneficia e usa o espaço dos Mercados – Jardins – Esplanadas – Casas da Cultura – Casas da Juventude – Espectáculos – centros comerciais – espaços desportivos – Colectividades. Quem faz a gestão desses espaços?
Quem dirige a actividade que neles existe? Como fazer para que os espaços sejam usados por todos? Como introduzir esta vertente de género tendo em conta a experiencia quotidiana?
Este é o enquadramento que gostaríamos de dar ao nosso Seminário para que ele possa acrescentar uma inovação que poderá ser útil na construção de uma programação para o feminino e o masculino, específica e plural, na cidade, na aldeia, na freguesia, no espaço onde se vive e trabalha.
Em vésperas de um acto eleitoral para as autarquias, que desejamos seja muito participado pelas mulheres e pelas comunidades locais, a reflexão e a discussão sobre estas temáticas vai certamente ajudar a pôr na ordem do dia do discurso politico a dimensão de género como um amplificador da luta democrática pela democracia activa e participativa no espaço democrático de cidadania.
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
“A Governação Local no Feminino”
Avenida 5 de Outubro, Edifício Arrábida, Nº 35, 3º, 3C, 2900-311, Setúbal
Tel. 965 730 038 / 925 306 979 www.mdm.org.pt mdm.glnf@gmail.com
Colóquio: “Novas formas de agricultura: impacto no desenvolvimento local sustentável e na vida das mulheres”
Divulgamos uma iniciativa do Movimento Democrático de Mulheres de Montemor-o-Novo, dentro do Ciclo Mulheres e Ciência irá realizar-se dia 24 de Novembro no auditório da Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo o colóquio : “Novas formas de agricultura: impacto no desenvolvimento local sustentável e na vida das mulheres”. Programa:14h30 -Recepção aos participantes, seguido das intervenções de:
– Lídia Ferreira, professora no Instituto Superior Técnico, “ Mulheres e a ciência”;
– Ana Fonseca, (estudante de doutoramento), Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo, “Banco de terras de Montemor”;
– Alexandre Pirata, Liga dos Pequenos e Médios Agricultores, “Hortas Comunitárias”;
– Sónia Negrão, Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), Universidade Nova de Lisboa: “ A investigação que se faz: do laboratório para o campo”;
– Sandra Matias, licenciada em recursos hídricos, “A rega, na agricultura”;
– Maria Casinhas, Associação “Monte, ACE,” “Oportunidades de apoio ao empreendedorismo feminino”;
– Hortênsia Menino, vereadora da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo;
– Regina Marques, Direcção Nacional do Movimento Democrático de Mulheres;
– Pequenos relatos de mulheres com diferentes experiências relacionadas com a agricultura na região
17 h – Apontamento musical pelo Grupo de flautas do “Ensemble Montemor” Estão todos/as convidados/as a aparecer e a participar.
Exposição – “Saúde Sexual e Reprodutiva . Ontem e Sempre”
Exposição fotográfica e documental alusiva ao tema Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher, onde se documenta a evolução de aspectos etnográficos e técnicos da obstetrícia e da ginecologia, com maior incidência no distrito de Évora e Alentejo. Pretende-se levar o/a visitante a viajar por histórias de como se fizeram e viveram os partos ou sobre o lugar da contracepção para a autonomia da mulher e prevenção de doenças.
No fundo, reconhecendo os grandes saltos qualitativos que se deram neste domínio, na área da saúde da mulher, o Movimento Democrático de Mulheres ilustra a relação determinante que há entre os parâmetros da qualidade em saúde sexual e reprodutiva e as condições objectivas necessárias à igualdade e a promoção dos direitos das mulheres e mesmo para o desenvolvimento sustentável do mundo. Entre nós e além fronteiras hoje e sempre.
Edifício Paços do Município, Évora
16 a 26 de Outubro
Horário : 9h00 às 17h.30
Entrada Livre
Imagens transmitidas no seminário de encerramento do projecto “Saúde da Mulher – Construir a Igualdade”, no dia 3 de Julho de 2012, em Montemor-O-Novo
https://www.youtube.com/watch?v=CjJjvbCo0U8&feature=player_embedded
O MDM ESTÁ INDIGNADO! PRIMEIRO – MINISTRO RECUSOU RECEBER POSTAIS CONTRA ENCERRAMENTO DA MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA
A Plataforma em Defesa da Maternidade Alfredo da Costa pediu antecipadamente ao Primeiro – Ministro para ser recebida esta 6ªfeira, 29 de Junho, a fim de lhe entregar cerca de 14 000 postais subscritos por portugueses e tal não foi possível.
Passos Coelho recusou fazê-lo mesmo através de um seu representante, tal como já tinha acontecido com o Presidente da República.
O 1º. Ministro, em total consonância com o Presidente da República, numa atitude anti dialogante demonstrou não estar interessado em ouvir as razões que levam a Plataforma em Defesa da MAC e muitas mulheres e homens a exigir que esta maternidade não encerre e que continue a prestar serviços de saúde fundamentais às mulheres e crianças.
O Primeiro – Ministro e o seu governo, mais uma vez, deixam claro que não estão a governar para o povo português para combater os problemas com que a sociedade hoje se confronta mas só para cumprir as ordens da Troika, destruindo direitos fundamentais da Constituição da República, como o Serviço Nacional de Saúde.
Entretanto a Plataforma conseguiu fazer chegar a sua voz à Assembleia da República, tendo o Grupo Parlamentar do PCP, através da deputada Rita Rato feito as diligências necessárias para se entregar os postais a Carlos Madeira, assessor da Presidente da Assembleia da República, sendo nossa intenção transformar esta iniciativa em Petição a ser discutida na próxima sessão legislativa da Assembleia da República.
O MDM, também na Plataforma vai continuar a defender a MAC, os seus trabalhadores, os utentes do SNS, com especial destaque para as mulheres.
A maternidade constitui um valor social eminente na Constituição da República.
O SNS universal e geral é um direito constitucional, cabendo ao estado garantir o acesso a todos os cidadãos, dotando-o da qualidade e condições que assegurem também a protecção e cuidados médicos para as mulheres em função das suas especificidades, contribuindo assim para a construção da igualdade plena entre todos os cidadãos.
2012.06.29
Secretariado Executivo do MDM
Contactos: Fátima Amaral (dirigente do MDM) – 91 986 17 77
CONTRA O ENCERRAMENTO DA MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA (MAC)
5ª feira – 21 de Junho – 17,00 horas
ENTREGA DE POSTAIS AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
(Palácio de Belém – Calçada da Ajuda )
A Plataforma em Defesa da Maternidade Alfredo da Costa, de que o Movimento Democrático de Mulheres faz parte vai entregar ao Presidente da República, os postais subscritos por milhares de mulheres e homens manifestando a sua discordância ao anúncio do Governo de encerramento da MAC.
A MAC ao longo de várias décadas tem prestado um serviço insubstituível para gerações e gerações de mulheres e na formação altamente qualificada de novos médicos. As suas equipas multidisciplinares articuladas com os bons equipamentos têm sido a base da construção do seu prestígio junto da população.
A MAC faz falta às mulheres e crianças deste país.
Apela-se às mulheres para que participem na concentração junto ao Palácio de Belém, na próxima 5ªfeira, pelas 17 horas.
É PRECISO DEFENDER A MAC !
É PRECISO DEFENDER O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE !
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MDM – Movimento Democrático de Mulheres
Av. Almirante Reis, 90 – 7ºA
1150-022 Lisboa
Telefone: 21 815 33 98
Telefone / Fax: 21 813 81 37
Telemóvel: 92 599 33 33
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